segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Poderes e Deveres





Causou vergonha,  ouvir o discurso do ministro Dias Toffoli  proferido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ontem, 28/10/2018, após a definição do resultado do segundo turno para a Presidência da República.

Ele exige de Bolsonaro tudo o que nos foi cerceado durante o governo do seu partido, como, por exemplo, a  liberdade de expressão,  que é o direito de pensar e manifestar o pensamento contrário ao que o establishment queria impor.  

No governo do seu partido tivemos restrições  à liberdade religiosa, e até a interferência do Estado na  educação das crianças, numa imensa falta de respeito ao § 3º  do  26º capítulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz: "Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação a dar aos filhos." 

O STF nunca se manifestou contra a  falta da liberdade de expressão que acontecia dentro das universidades, onde quem não fosse de esquerda só tinha o direito de sofrer bullying. Ainda é assim.

O governo do partido a quem ele sempre teve atitude servil, impôs uma patrulha ideológica à grande maioria da população  que, ontem, se declarou livre dela.

O senhor ministro, com base no que tem manifestado ao longo da sua vida pública, assim como outros ministros que compõem  a corte do STF, não tem cacife moral para querer pautar o comportamento do novo presidente, eleito numa situação em que tão claramente recebeu o poder do povo, tendo vencido o establishment, com todos os que se consideram tão poderosos. 

Bolsonaro venceu a eleição tendo a seu lado os únicos que realmente têm força e poder: Deus e o povo. Ontem, ficou provado que as outras forças vigoram somente nas narrativas que a “grande imprensa” quer que acreditemos.

O povo que elegeu Bolsonaro,  e que observa tudo, muito mais do que certas autoridades gostariam, também pode “aconselhar’ o senhor ministro: recolha-se às suas obrigações Excelência. Seria muito  mais produtivo  para  o Brasil se o STF se restringisse a  cuidar da observância das nossas leis,  não as interpretando subjetivamente segundos os interesses filosóficos, políticos ou particulares dos  ministros que o compõem.

Quanto ao presidente, nós, o povo que o elegeu, é que temos autoridade para exigir dele o que considerarmos importante, e para avaliar a sua futura administração.  Caso ele se comporte contra as nossas leis, o destituiremos do poder  tal qual o fizemos com os líderes de sua Excelência. 

Essa mesma atitude pode ser, também, utilizada com todas as autoridades constituídas  a partir do poder outorgado pelo povo. Sua Excelência sabe, melhor do que qualquer um de nós, que esse direito nos é assegurado  nas leis que compõem a nossa Constituição, as mesmas que dizem que nós, o povo brasileiro, somos e seremos a autoridade humana máxima em nosso País. Acima de nós, só Deus.

Aqui, o link para o discurso do ministro.



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