sexta-feira, 27 de março de 2015

Perfil do Psol


O PSOL:

 1- Tem se manifestado de maneira incisiva contra a mudança da maioridade penal de 18 para 16 anos: 

2-  Protocolou o projeto de lei que estabelece a política pública para saúde sexual e regulamenta a interrupção da gravidez indesejada. O PL 882/15 prevê a legalização do aborto até 12 semanas de gestação no Sistema Único de Saúde (SUS) se a mulher assim o quiser. 

 3-  Determinou a suspensão imediata do deputado Daciolo, (RJ) por contrariar a orientação dos  seu partido, ao propor uma emenda à Constituição para trocar a palavra “povo “pela palavra “Deus” no enunciado do primeiro artigo, que passaria a ser:  “Todo o poder emana de Deus, que o exerce de forma direta e também por meio do povo e de seus representantes eleitos, nos termos desta Constituição”.

 Fatos são fatos; cada pessoa pode interpretá-los segundo seu próprio parecer.

Fazendo um link entre os citados, à maneira simplista conforme tem sido comum nas redes sociais, pode-se deduzir que o Psol é um partido  favorável a leis que protegem  jovens infratores, ao mesmo tempo que elabora outras para tornar legítimo o assassinato de bebês inocentes e indefesos, ainda no útero da mãe.

Tudo isso  parece ser consequência do fato do partido não gostar de Deus. Sua direção se vê no dever de castigar um deputado que propõe, democraticamente, no Congresso Federal,  a mudança numa frase da Constituição que a maioria democrática  da população aprovaria, uma vez que o último censo do do IBGE diz que 86,8% da população brasileira se considera cristã, o que leva a outra dedução: o Psol não é um partido que preza a democracia...

terça-feira, 17 de março de 2015

Corrupção como velha senhora


A ideia da corrupção ser uma velha senhora é uma ferramenta muito útil  para quem quer se perpertuar no poder por meio do lero-lero.

 Afinal, uma velha senhora  seria um ser que não faz mal a ninguém...


Após protesto, Dilma diz que corrupção é "velha senhora"" 
Porém, após 12 anos do seu partido no poder, dona Corrupção tornou-se tão forte e destrutiva quanto um black-bloc.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Viva o povo brasileiro!!!


As manifestações acontecidas em todo o país no último 15 de março deram a muitos brasileiros uma sensação de ambiente saudável há muito não sentida no país. Se tivéssemos instrumentos que pudessem medir o grau de alegria e sensação de firmeza quanto à própria identidade nacional, com certeza teríamos um número maior do que o  relativo à  Copa do Mundo, antes do 7x1 da Alemanha.

Quem pôde participar de uma das passeatas sentiu-se contagiado(a) por um sentimento de fazer parte de um grupo movido pela (re)conquista de valores humanos acima de todos os que podem separar os seus membros. Cor da pele, religião, aptidão sexual, idade e coisas semelhantes têm sido usados  como motivos para a divisão de um povo que quer ser, antes de tudo,  "BRASILEIRO, com muito orgulho, com muito amor”.

Passada a festa, vem o dia seguinte. Ele traz uma dor de cabeça, principalmente depois de ler e ouvir pessoas importantes se manifestarem a respeito do acontecido. É dolorosamente lamentável   ouvir, depois da explosão de civismo e cidadania ter inundado mentes e corações, integrantes do governo, políticos da oposição, e figuras expoentes do Judiciário dizerem que não há fatos que justifiquem o impeachment da presidente. Tais autoridades parecem não considerar os fatos que  motivaram o povo a tomar as ruas. (Veja o cartaz do rapaz da fotografia.) É patético ver como jornalistas e analistas de política procuram imaginar quais medidas o governo deve tomar para “contornar"a crise. Nenhuma de taisautoridades, ou desses profissionais da informação, mostra entender que o povo está farto de “mimimi", de "conversa mole para boi dormir”…

O povo brasileiro, feito de milhões de pessoas trabalhadoras, formadas na retidão de caráter, não consegue mais confiar em quem mente há vários anos, ainda mais depois de seguidos votos confiança traídos. Não se sente seguro comandado por quem ocupa o Poder depois de ter ganho uma eleição da qual  é muito baixo o grau de confiança  na sua legitimidade. Tantas dúvidas quanto às pesquisas, à segurança das urnas, quanto à origem das verbas de propaganda … Verbas enormes! capazes de transformar  fortes evidências  de crimes de lesa-pátria em meras intrigas da oposição coxinha…

A manifestação mostrou também, que políticos relevantes da oposição se comportam realmente de acordo com imagem de “coxinha” feita pelos apoiadores do governo. Talvez o motivo seja o fato de que todos eles habitam o mesmo mundo maravilhoso da propaganda eleitoral do PT.

Como deverá se comportar um povo sozinho, sem liderança expressiva? Para onde  seguirá o Brasil, feito de um povo cujo cultivo dos princípios de liberdade, ordem e progresso é parte integrante do seu DNA? Nem mesmo o estar submetido, há tanto tempo, a um tsunami vermelho de ideias alienígenas consegue mudar as cores dos ideais brasileiros; eles sempre serão verdes, amarelos, azuis e brancos. Desse cultivar adubado de confiança em si mesmo, e regado à esperança, haverá de surgir uma liderança formada no mesmo espírito. Até lá, vai-se  trocando  os que ocupam os postos maiores, com a maior rapidez possível, sempre que necessário for. Não faltam, nem haverão de faltar, leis que amparam os cidadãos honestos dos que os querem espoliar. Elas haverão de se mostrar claras, por mais nebuloso que tentem tornar o ambiente político.

Giselle Neves Moreira de Aguiar

domingo, 15 de março de 2015

Manifestação cívica de 15 de março de 2015 em Sorocaba

 Cerca de 35 mil pessoas, segundo a PM e organizadores, passearam pela cidade, como que  num verdadeiro banho de cidadania. Era possível sentir a vibração positiva que emanava da multidão movida pelo amor à sua terra,  e aos valores de suas raízes.

Famílias de verdadeiros trabalhadores inundaram  ruas da cidade num verdadeiro  mar de civilidade.
"Pode não acontecer nada, disse-me uma senhora, mas lá em cima, eles ficam sabendo que nosso povo não é bobo!" A atmosfera se mostrava leve, e povo se sentia  realizando algo de acordo com própria consciência. Identidade confirmada, entusiamo, esperança.





















Giselle Aguiar

quinta-feira, 12 de março de 2015

Pátria




As redes sociais estão repletas de o opiniões, análises, e até  premonições sobre os acontecimentos futuros em relação ao Brasil.  Entendidos consideram   as possibilidades conforme a visão que fazem do povo. Quem faz parte desse povo sabe que sofisticados raciocínios estão longe conter o real pensamento do nosso povo,  naturalmente simples e valoroso, que deseja se manifestar segundo suas raízes: 




Não é por terceiro turno...
É por respeito, e pela dignidade.

Não queremos ser governados por suspeitos de vários crimes de lesa-pátria.

Poderes no totalitarismo




Nos regimes totalitários, os Poderes Legislativo e Judiciário são submissos ao Executivo.

sábado, 7 de março de 2015

Necessidade de se ratificar ou retificar o voto das últimas eleições


As últimas notícias sobre a Operação Lava Jato, dadas por jornalistas perplexos e até confusos, provocam um sentimento de que algo contundente  precisa acontecer. 

Pode parecer coisa inatingível mas, para  que se sinta alguma esperança quanto ao destino do nosso povo e  à  nossa vida neste país, haveria a necessidade de se anular as últimas eleições.

Com especial relevância no âmbito federal, grande parte dos eleitos, entre eles os que ocupam os cargos mais importantes do Poder  Legislativo e pessoas muito próximas dos eleitos  para execercer o Poder Executivo (o que  faz cair sobre  eles mesmos  grande descrença), estão carimbados pelo Poder Judiciário com gravíssimas suspeitas  de  corrupção.

O povo deveria ser chamado novamente às urnas (com a devida possibilidade de impressão do voto, para caso de dúvida quanto à apuração), para ratificar ou retificar o voto que deu nas últimas eleições...

Que o benefício da dúvida, quanto à idoneidade dos eleitos, favoreça o povo.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Feminicídio



 Anunciada, em toda a mídia, a sanção da Presidente Dilma à lei que define feminicídio como assassinato de mulher em razão do gênero, quando o crime envolver violência doméstica ou familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

À primeira vista, parece ser uma boa notícia.  Deverá ser bastante repercutida  e certamente  será destaque no discurso da presidente Dilma à Nação, programado para o próximo oito de março, dia internacional da mulher.

Quem será capaz de discordar de que crimes de agressão contra a mulher devam ser justamente punidos? Ótima estratégia de comunicação. Exaltar a mulher sempre vem acompanhado de sentimentos e adjetivos positivos. O momento vivido pela mulher governante  do nosso país tem tudo a ver com  tal lei… Assim, superficialmente, está tudo ótimo!

É na superfície que acontece a vida social. A que vivemos em sociedade, quando nos relacionamos com pessoas de todos os perfis, possíveis e até inimagináveis.  A boa educação demanda que em tais relacionamentos superficiais guardemos nossos sentimentos e nossas opiniões, bem seguros, no fundo da alma. As pessoas com as quais convivemos socialmente não deverão ter acesso ao nosso foro íntimo.

Quem é considerado bem educado não emite suas opiniões em ambiente adverso aos seus próprios conceitos.  Observa sempre o posicionamento da pessoa que emite uma ideia da qual diverge; pondera, analisando as atitudes dela diante do que enuncia e simultaneamente emite um parecer para si próprio, o que determina o seu comportamento diante do que vê apresentado. Tal comportamento é sempre coerente com os valores e princípios que guarda no íntimo, e geralmente são confirmados pela atitude e pensamento adverso presenciado. Normalmente  quem é bem educado não apresenta contestação, apenas sorri. Um sorriso indefinido, enigmático que pode ter diversos significados.

Pessoas pouco providas do chamado verniz social se apresentam “in natura”, são como as crianças que choram ou se enfurecem diante de um brinquedo quebrado ou demonstram toda aceitação e entrega a quem sentem que podem confiar. Ao menor sinal de simpatia, se entregam de corpo e alma. Colocam todo o repertório de suas qualidades a serviço do novo sentimento, confundido com pensamento. Com toda intensidade.

Tais conceitos são instrumento de trabalho de  profissionais de propaganda, que usam, cada vez mais, os recursos da psicologia para atrair fregueses para os produtos que vendem, sejam eles sabonetes ou personagens da política.

Tem-se recebido inúmeras mensagens produzidas por comunicadores. Sempre envoltas em embrulhos chamativos e atraentes. O objetivo é atingir logo o coração, sem barreira de nenhum filtro do intelecto. As informações chegam às pessoas, especialmente aos jovens, como atrações em um parque de diversões: pode-se escolher a atração que  quiser. Tudo é lícito. Tudo já está pago. Os egos, eternamente  infantis,  vão  se soltando,  sentindo-se  poderosos e dignos de todo o bem.  Quem se lembra de princípios e valores?  No entanto, as consequências dos abusos são inevitáveis.

Essa lei do feminicídio é mais uma dessas atrações. A primeira vista é de uma bondade inquestionável.  Mas será que ela tem, realmente, sentido? 

Os crimes contra seres humanos, de cujo grupo toda mulher faz parte, estão mais do que explicitados na nossa Constituição e nas leis, com as devidas referências a situações agravantes. A nova lei seria apenas um agrado das autoridades à figura feminina. Se a consequência ficasse somente no exagero de ênfase seria ótimo. O problema é que  leis têm sido  promulgadas com base apenas na vida social, na superfície, e, no entanto, agridem, até sangrar, o profundo lugar do coração onde acontece a vida essencial de cada pessoa. Têm o poder de matar, por inanição, os valores que têm pautado até aqui nossa civilização. Nesse caso, a espécie humana, tal como a conhecemos, corre sério risco de extinção.

Analisemos, brevemente, as bases da existência de tal lei do feminicídio. Os especialistas em comunicação escolhem os termos, as palavras-chaves que abrem as portas do coração, do foro íntimo das pessoas. Mulher. Por que o termo mulher é associado com algo mais sagrado do que o termo homem? Mais estranheza causa em tempos de demanda  por  igualdade em todos os quesitos.

Os comunicadores sabem que a natureza humana, associa "mulher" com a figura materna, com amor incondicional, com abnegação e uma autoridade natural irrevogável. Figura alvo de um respeito conquistado meritoriamente por meio de atributos da própria natureza. Mãe é mãe. Cometer crime contra ela tem que ser hediondo.

No entanto, as mesmas pessoas que propõem e promulgam esta lei se dizem  capazes de defender e assinar a lei que libera o aborto. A que diz que a mulher é senhora do seu próprio corpo,  a quem cabe o direito de permitir, ou não, que uma pessoa que habita temporariamente seu organismo biológico pode continuar sua vida, ou deva ser assassinada. Tal lei transformaria a mulher numa tirana. Permitiria e daria aval para que se torne uma pessoa desalmada, cujo único interesse é o próprio bem-estar. 

Como pode beneficiar a mulher uma lei que tira dela sua mais sublime atribuição? A que confere dignidade à sua condição feminina, a ponto de que seja cabível a existência de uma lei que a proteja singularmente?

Profissionais da comunicação, a serviço de políticos que almejam o perpétuo poder a qualquer custo, têm feito um frutuoso trabalho. As informações servidas à nossa juventude nas escolas, na mídia e até em igrejas, têm conseguido soterrar as informações naturais guardadas no foro íntimo. 

Peças publicitárias, muitas vezes pagas pelo próprio governo, inflam os egos dos jovens o suficiente para dar respaldo ao pensamento de que são pessoas do mais alto valor, senhores de suas vidas e de seus corpos, cada vez mais vistos apenas como instrumentos de prazer físico… ao mesmo tempo em que as pessoas influentes da família e do meio cultural de origem deles são mostradas como verdadeiras babacas, especialmente a figura materna. Não causa mais estranheza o fato de que tais filmes são exibidos nas escolas…

É nesse meio ambiente que vive a nova mulher, a agraciada com a "Lei do Feminicídio”. Habitante apenas do mundo social, ela acredita que uma gravidez vivida pelo seu organismo é algo como a menstruação, pode ser expelida, mesmo que para tanto seja necessário uma intervenção cirúrgica  de risco elevado, embora ela mesma não tenha informações precisas a tal respeito. Que grau de maldade poderia ser atribuído a tal ato, se  observado do ponto de vista do feto a ser excluído?

Onde estão, nesta mulher brasileira de hoje, as referências que fazem dela alvo de reconhecimento por suas extraordinárias prerrogativas?  

A mulher que faz jus a  tal homenagem dos três poderes da nossa República seria aquela que hoje é alvo de galhofa. A que foi cantada em versos de David Nasser musicados por Herivelto Martins na voz de Ângela Maria até meio século atrás.  A que, apesar de todos os pesares, geneticamente cada um nós traz no subconsciente como verdadeiro modelo de mulher, pelo menos em essência, ainda que sejam observadas as naturais evoluções culturais. Tanto é que são esses predicados os usados para justificar a lei do feminicídio: "quando o crime envolver violência doméstica ou familiar”.  A pena é aumentada, de um terço até a metade, se o crime for praticado durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto…  

A mulher de hoje, feminista livre, defensora do aborto, merece receber homenagem que a tipifica como suas desprezíveis (segundo seus pareceres) mães e avós?  Incoerência ou loucura?

Quem observa tais fatos, sente grande apreensão. Afinal, mais uma lei que confere uma especialidade à mulher que já não traz em si a profundidade do sentido da própria dignidade pode estar dando origem a uma geração de rainhas loucas, déspotas não esclarecidas, que causam danos irrevogáveis a todos à sua volta…Trata-se de um risco muito grande, afinal desde Caminha, “tudo nesta terra, em se plantando dá "...


Anexos: 

Link sobre a Lei do Feminicídio


Link do da música “Mamãe”, de David Nasser e Herivelto Martins cantada por Ângela Maria

Giselle Aguiar

quarta-feira, 4 de março de 2015

Pátria grande… traidora


Não é possível considerar os fatos acontecidos no Brasil sem a  devida  consciência de que fazem parte de um projeto maior, que envolve toda a América Latina. Projeto sonhado pelos  chamados bolivarianos, assumidos ou não.
Assim como no Brasil, é notório que os que o ocupam o poder nos países vizinhos, com destaque para Argentina e Venezuela, pautam seus governos pelo pensamento da “Pátria Grande”, na qual o marxismo cubano imperaria, destituindo os grandes e poderosos exploradores do povo. Pelo que dizem,  o povo estaria no governo por meio de seus “representantes legais”.
Como parte de um só plano, o discurso que os levaram ao poder são muito mais que  semelhantes. Acusando de corrupção os antigos governantes e insuflando o povo contra os ”ricos imperialistas” detentores do poder, passavam uma imagem deles próprios como justiceiros. Robins Hood do hemisfério sul, diziam querer tirar dos ricos para dar aos pobres, trabalhavam pela igualdade…
No entanto, assim que se viram no poder, começaram a praticar tudo o que acusavam os “capitalistas” de fazer. Se cercaram de meia dúzia de empresários, que custeiam suas arquimilionárias campanhas políticas  e, por meio de  artimanhas burocráticas, fazem com que somente os poucos detentores de grandes capitais  encontrem facilidades em produzir riquezas. Os pequenos empresários encontram cada vez mais dificuldades em trabalhar. Quem pode ter um empregado hoje? São  tantos  os encargos, os deveres e responsabilidades… Somente os ricos. Assim, com poucos operadores, toda a produção de bens de cada país fica facilmente controlada.
Com os governantes atuando de maneira inversa ao discurso, cada vez mais a desigualdade prolifera nos países em cujos governos somente “os amigos do rei” têm facilidades e regalias. Cada vez é menor o número dos que produzem bens, pelo trabalho.  Uma  minoria, formada de    grandes  empresários, reparte entre si grande montante dos recursos vindos dos impostos arrecadados dos pequenos, que são cada vez mais extorquidos. Tais recursos são  usados para subsidiar seus mega empreendimentos via BNDES (Banco Nacional e Desenvolvimento Econômico e “Social”). Outra parte, advinda da mesma extorsão dos que realmente trabalham, é distribuída  de maneira complacente  a  um número cada vez maior de cidadãos pelo governo paternalista. Chamam a isso de distribuição de renda e combate à desigualdade.
O vigor durante mais de dez anos de tal mentalidade governista  produz um número cada vez menor de trabalhadores, ou seja, dos que produzem bens a serem usufruídos por terceiros e, por  tal recebem a relativa recompensa. Por uma razão muito simples: cada vez é menor o número de insensatos que  se arriscam a se tornarem patrões, assim como o número de candidatos aos empregos é cada vez menor, diante de tantas benesses oferecidas pelos governos.
Além do mais, “o ensinamento” que os jovens recebem nas escolas, é embebido na ideologia que diz que os patrões são malvados exploradores dos coitados dos empregados. E ninguém quer ser um coitado explorado. Assim, para ficar num emprego e nele fazer carreira, o jovem de hoje precisa de recursos que não são deste mundo… Só mesmo  um heróico praticante de virtudes que hoje são consideradas desvios, a ponto de se tornarem motivos e razões para bullying, guardaria a perseverança.
Se escutarmos a voz da sensatez,  veremos que não poderíamos viver situação diferente da que hoje vivemos: A população, orientada a exigir seus direitos, está se sentindo cada vez mais vítima da falta de recursos de primeiro mundo, apregoados em todos os discursos: nos hospitais,  nas escolas e  de uma segurança pública  na qual os policiais sejam anjos poderosos, capazes de tratar com bandidos com toda a suavidade, e manter a ordem e o bem-estar nas cidades, onde  que tudo é permitido em termos de  manifestações de egos.
O pensamento de que todos têm o direito aos bens materiais relativos aos ricos bane a ideia do  direito à alegria da conquista; assim, cada vez menos altruístas e mais egolátricos, os jovens têm se tornado vorazes consumidores, muito mais do que o são nos países onde vigoram o capitalismo.
Em tais lugares, a maioria dos jovens  sonham com uma carreira promissora, na qual possam desenvolver suas potencialidades, produzir tanto bem capaz de atrair atenção, pelo menos das pessoas mais próximas. Para tanto, o estudo e o trabalho árduo são fundamentais, e é  nesse campo que se pode “fazer a diferença”.
Jovens daqui têm se tornado especialistas em exigir seus direitos, e a refugar toda e qualquer autoridade, seja da lei, do patrão ou dos pais. Quando se sentem vítimas dos malvados que  não satisfazem seus desejos, não atendem suas reivindicações, saem por aí depredando patrimônios…
Por tudo isso, a economia dos países segue descendo a ladeira, em  todos os gráficos.
Não bastasse tamanha inabilidade, causando tanta insatisfação, ainda acontece um surto de corrupção galopante  acometendo os governos em quase todas as esferas. A imprensa dos países, cumprindo o dever de informar ao povo os fatos produzidos,  passam a ser alvo da intenção de  controle dos poderes centrais, por simples pressão de poder ou por meio de sanções  vindas de corte das vultuosas verbas publicitárias das empresas governamentais  e  autarquias que sustentam as grandes redações. Pelo gosto dos poderosos, uma censura invisível precisaria acontecer, e a senhora imprensa só poderia publicar o que fosse do interesse dos poderosos, travestidos de defensores do povo.
A situação chegou a um ponto nesses países que seus atuais governantes sofrem os mesmos efeitos das mesmas maneiras de governar: povo insatisfeito, descrente de seus governantes, cujos malfeitos são publicados na imprensa e nas realmente democráticas redes sociais. Porém, encastelados no poder, proferem o discurso que os transformam em vítimas dos que pedem  e praticam Justiça. Eles estão a tanto tempo no poder que  parecem acreditar que são tão poderosos a ponto de poder  mudar os sentidos dos termos e o significado das palavras. Pensam que podem fazer o povo pensar que o errado é certo, que basta querer para que as coisas sejam como eles desejam.
Fazem lembrar  aquela música do Chico Buarque de Holanda que diz :“Agora eu era o  rei, era o bedel, era também juiz, e pela minha lei, a gente era obrigada a ser feliz”…
Agem como pessoas recém entradas na adolescência, como os jovens que querem influenciar. Querem que as pessoas acreditem nas suas maluquices, no seu faz de conta, cuja realidade pode mudar a todo instante, contanto que cada um deles continue sendo o rei, o bedel e o juiz. E ai de quem não disser que é feliz!…
Na verdade,  cada uma desses governantes, ao pretender e executar o seu sonho da Pátria Grande, que envolve toda da América Latina, trai  o povo de seu país,  rouba seus valores  culturais, e com eles sua identidade, corrompendo mentes e corações, ao disseminar  a confusão e o erro impondo uma doutrina que pretendem que seja ser hegemônica.  Furtam os sonhos particulares e naturais que  cada  pessoa tem  de  evoluir e construir a própria vida, roubam a liberdade  de pensamento individual para impor uma  existência  cada vez mais difícil, onde cada cidadão tem que  ser  apenas parte do sonho do governante, que não é outro senão estar no poder.
Por isso tentam fazer vigorar ideias que facilitam o controle deles sobre a população. Cada vez mais, em tais países, os governos têm-se tornando verdadeiros tutores.  São eles que  promulgam o que é certo e o que errado em todas as esferas da vida das pessoas, controladas por uma legião de comunicadores que disseminam as ideias de interesse do governo, no momento oportuno. As dores das almas, as questões de consciência, são todas  sufocadas  em justificativas  que geralmente as transformam em meros casos de saúde pública. São verdadeiramente pragmáticos ao resolver problemas de consciências (de terceiros) com  simples decretos.
Para tais governos, não importa os sentimentos das pessoas e os  seus valores pessoais uma vez que  seus ocupantes e asseclas são destituídos de tais características; eles as “sublimaram” em favor de se perpetuarem no poder.  Pela mesma razão, os adjetivos  referentes a seus nomes deixam de ter relevância, afinal, eles detêm o poder e poderão  pontificar se  determinado adjetivo  tem significado bom ou  ruim…
Os habitantes desses países vivem momentos dolorosos.  Para que haja salvação, é urgente descobrir quantas pessoas ainda têm CORAÇÃO de verdade, sensível o suficiente para impulsionar a inteligência e a vontade a ponto de acionar a memória genética  para  redescobrir a doçura e alegria vindas das ações  movidas  por conceitos  de honra, dignidade, brio. Os mais jovens talvez desconheçam tais conceitos, “arcaicos”, daí  o termo “memória genética”. Uma vez redescobertos, tais valores no coração do povo, serão armas infalíveis para expulsar toda mentira, engano, confusão e erro. E, o que é melhor,  são armas que só podem provocar e produzir o BEM.

Giselle Aguiar

Atual conjuntura*



Desde a adolescência, acompanho notícias como muita gente acompanha novelas. Nos primeiros anos deste século, esse costume tornou-se mais intenso e  provido de mais acuidade.  As leves e   instrutivas  entrevistas de Leda Nagle assistidas na TV enquanto fazia artesanato,  deram lugar à procura por  mais profundidade  em  notícias estarrecedoras surgidas sobre corrupção  em órgãos da República e protagonizadas por altos figurões do PT, o partido que se elegeu bradando novos adjetivos desqualificativos sobre as lideranças políticas da época, cobrando ética e lisura no trato com a  coisa pública.
Em 2005 e 2006, pela TV Senado, acompanhei todas as audiências da “CPI do mensalão” cujo nome oficial era CPMI dos Correios (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito; mista porque dela faziam parte deputados e senadores, representando todo o Congresso Nacional.)   Antes, já havia  assistido a muitas entrevistas e notícias sobre o caso “Celso Daniel”, o prefeito petista de Santo André, SP, sequestrado e assassinado em 2002. As notícias publicadas tornavam o assunto mais intrigante que muitas séries policiais americanas. Sobretudo sabendo que em 2001acontecera a morte do Toninho do PT, prefeito de Campinas, em circuntâncias  também cheias de suspense.  Grande produção de artesanato.
Em 2012 e 2013, estudando jornalismo à noite, acompanhei nas reuniões plenárias do STF transmitidas ao vivo, o julgamento do Processo Penal 470, o  título oficial do mensalão.  Os nomes das  pessoas interrogadas nas longas audiências da CPMI dos Correios voltavam à memória como a quem relê um livro e reconhece  as personagens.
 Assistir à seções do julgamento fizeram de mim cidadã orgulhosa de nosso Poder Judiciário,  ouvindo a nata do saber jurídico da Nação exprimir, com palavras magníficas e acertadas, o que  eu sentia em relação aos fatos revelados e seus significados, de acordo com os princípios e valores da imensa maioria dos brasileiros. Porém, grande decepção causou o ministro Celso de Mello. Depois de tanto embasar com grande lucidez as decisões da Corte, acolhe os tais embargos infringentes como que acometido de algo que soa no mínimo incoerente, para uma mediana cidadã brasileira.
O conhecimento de tantos fatos me levou a compor a ideia de que o PT fosse um partido descompromissado com a lógica e com a coerência, uma vez que passara como um trator sobre todos os conceitos  de retidão e ética dos seus discursos de antes da eleição, tendo ‘trocado os pés pelas mãos’ no episódio do mensalão. Hoje, com a divulgação de mais um escândalo envolvendo o partido que controla a Nação, um artigo   de Reinaldo Azevedo, postado em seu blog, sobre a notícia do novo bafafá, resumiu a ópera encenada desde os primeiros anos deste século.  Fez rememorar os velhos nomes do caso Celso Daniel e os do mensalão reunidos nesse novo e maior escândalo, protagonizado pelo partido dominante. Os episódios se entrelaçam e formam uma narrativa com princípio e meio que evidenciam a “finalidade”.
 Sou obrigada a mudar meu conceito. O PT é um partido prenhe de lógica e coerência, só que com sinal contrário. Como em filmes de ficção científica, eles parecem habitantes de um universo paralelo onde o errado é certo e vice versa. Enquanto isso, passa para seus eleitores a mensagem de que tudo não passa de um “Samba do Crioulo Doido”, à moda  de Estanislaw Ponte Preta, alter ego do grande  Sérgio Porto…

* Atual conjuntura: expressão usada por Sérgio Porto/ Estanislaw Ponte Preta na  introdução explicativa da paródia : “O Samba do crioulo doido.
Ouça, no vídeo do link, a a música cantada pelo Quarteto em Si, com a introdução que seria do próprio Sérgio Porto

Giselle Neves Moreira de Aguiar
Escrito em setembro de 2014

A Escola de Frankfurt - Aplicando a Teoria Crítica à ela mesma -



 No curso de Comunicação Social, ouve-se muito falar da Escola de Frankfurt e seus fundadores. Para chegar um pouco além do que se ouvia  na sala de aula, pesquisamos  mais um pouco na internet para  obter mais alguns dados a respeito dessa Escola  e sua famosa Teoria Crítica.
Ela teria sido fundada em junho de 1924 com os recursos que um jovem Felix Weil, conhecido como um doutorando milionário e agitador, que conseguira que seu pai despendesse, da fortuna conquistada na Argentina, o necessário para a fundação da escola, que funcionava no auditório da Universidade de Frankfurt. Seus expoentes  eram  Marx Horkheimer, Theodor Adorno e Herbet Marcuse, além de Ernst Bloch, Erich Fromm e Walter Benjamin.
  Passamos  a comentar, tendo como base uma definição de estética dada por um  professor, segundo a qual, “estética é a maneira pessoal que cada um tem de ver o outro, o mundo. Cada um tem a sua visão do mundo “,  assim, fazemos a leitura da Escola de Frankfurt e seus personagens  segundo o que  nos permite o nosso repertório pessoal, de pessoa de meia idade, que  aprendeu muito, vivendo.
Identificamos  as personagens como filhos de pessoas abastadas,  judeus, que  encantados com as idéias de Engels e Marx se propuseram a dar início a uma revolução que revestiria de materialismo os valores culturais da sua época. Viviam como jovens ricos, dando vazão a masturbações de idéias, tentando dissecar o comportamento das pessoas visando um possível controle das mesmas;  imaginando que  as pessoas fossem todas cobaias  e eles os grandes cientistas das idéia, no laboratório imaginário da “Escola de Frankfurt”.
Viram  seu intento ser sepultado pela intensidade das atitudes de Hitler e seu Nazismo ( Nacional Socialismo) acachapante. O que gostariam de ver acontecer em doses homeopáticas  desabou  sobre sua Alemanha,  numa overdose, sob o comando de Adolf Hitler. Na Alemanha não havia mais lugar para tais idéias, mais leves e sutis que as de Hitler. Resolveram então, plantá-las no novo continente. Puderam  se mudar  para  a América porque eram pessoas abastadas, da elite, e dispunham de muito dinheiro.
Algo então aconteceu com suas célebres cabeças ao aportarem no Novo Mundo, edificado por pessoas profundamente religiosas. Os Estados Unidos da América constituem uma nação formada  basicamente por protestantes vindos do Reino Unido e por judeus  da diáspora, além de imigrantes com marcante formação religiosa que  viram na nova pátria a oportunidade de se viver segundo seus valores religiosos baseados na prática das virtudes

Assim, foi acontecendo a edificação de uma nova nação, feita de pessoas fortes o suficiente para enfrentar as dificuldades em um  lugar desconhecido e selvagem, muito diferente do seu lugar de origem, a Europa, o ponto mais evoluído da civilização ocidental.
Os novos desafios foram a ignição da criatividade, do desenvolvimento dos pendores artísticos, da engenhosidade e descobertas científicas das quais a humanidade inteira tem se beneficiado, apesar da selvageria latente,  que traziam do homem natural, o que causou a quase aniquilação das nações indígenas lá existentes.
Os integrantes da Escola de Frankfut chegaram em um momento em que a nação se encontrava unida para se recuperar dos efeitos da primeira guerra mundial e da famosa crise de 1929. Nesse tempo, entre os anos 30 e 50, foi que mais prosperou a cultura americana, tendo enfrentado com galhardia os mal-feitos do chefe da nação de origem dos “célebres fankfurtianos”, Adolf Hitler, que espalhou danos, de todos tipos, à toda Europa. As loucuras de Hitler, embora seja negado, tiveram origem na mesma fonte marxista dos intelectuais de Frankfurt.
Os jovens alemães acompanharam, protegidos, asilados em terra americana, as atrocidades que o nacional-socialismo de Hitler fazia acontecer contra os judeus, seus irmãos,  para dar vazão à profunda inveja que cultivava do povo mais perseguido e ao mesmo tempo mais próspero do planeta. Os pobres intelectuais, de origem judaica, haviam caído na armadilha de Karl Marx, que também apenas extravasava sua mágoa e ressentimento contra os ricos, entre os quais sempre se encontravam judeus, apesar de sua origem ser a mesma. Passaram eles  então, a servir à ideia algoz  da sua cultura com todas as capacidades  e talentos recebidos em seus genótipos e fenótipos adquiridos ao longo de inúmeras gerações. Como suicidas culturais.
Como devem ter sofrido esses pobres adolescentes de alma, e ao mesmo tempo homens maduros em idade cronológica, ao ver prosperar tudo o que sua nova doutrina condenava e, no entanto, algo dentro deles gritava cumplicidade e admiração, principalmente pelas manifestações artísticas que atingiam o ápice, por contar também com um forte espírito de disciplina, no exercício das virtudes aprendidas com os pioneiros, e desenvolvidas pelas gerações seguintes, que não admitiam ser superadas em empenho. Também porque os objetivos dos americanos eram sempre alcançados, uma vez que eram movidos por uma esperança bem alicerçada em inúmeros exemplos de superação de dificuldades e consequente auto-confiança.
Mas os pobres alemães não conseguiam admitir tal raciocínio. O orgulho intelectual os impedia de admirar o que pessoas, que eles consideravam quase rudes, eram capazes de produzir usando a inteligência e a engenhosidade, transformando dificuldades em novos recursos inventados pela criatividade. Não poderiam aceitar naturalmente a alegria advinda das novas invenções em todos os campos das atividades humanas. Seus corações estavam cheios de desencanto pelo que acontecia onde o totalitarismo de suas idéias marxistas vigoravam por meio da força, o subjugo de povos inteiros, assassinatos em massa e o extermínio violento de todas as manifestações de alegria dos seus conterrâneos europeus, tanto na Alemanha como na Rússia. Foram, então, tomados por profundo sentimento de despeito.
Sob tal espírito, se puseram a “estudar” o que acontecia com aquele povo que  sua arrogância intelectual  fazia ver como pobres diabos. Jamais esse povo poderia ser como eles, “cientistas das idéias”, europeus bem nascidos, de famílias abastadas, que nunca tiveram a oportunidade de exercer o menor trabalho físico. Eles se sentiam como deuses no Olimpo, contemplando aqueles pobres mortais que eram por eles divididos em duas castas, a dos exploradores e a dos explorados.
Voltavam cada vez mais os olhares para o próprio umbigo. Eram incapazes de sentir alegria e o bem-estar advindos do bem realizado, pelo trabalho feito, pelo objetivo alcançado. Assim sendo,  eles tentavam contaminar o ambiente com as nuvens negras de seus sentimentos negativos. Viam tudo o que acontecia a seu redor com sentimentos altamente conflitantes e simultâneos;  a inteligência vivia em contínua admiração e surpresa com o alto grau de criatividade e qualidade atingidos pelos empreendimentos de tal nação formada por um “pout-pourri” de povos do planeta. Naturalmente, que haviam erros, conflitos e abusos decorrentes das obvias fraquezas  humanas, mas o que prevalecia era um avassalador progresso e evolução, dos quais todos, de uma maneira ou de outra, eram sempre beneficiados.
A inteligencia deles não podia simplesmente admirar e megulhar nesse mundo da evolução porque era refém da ideologia amarga e ressentida inventada por Karl Marx. Eles então colocavam as lentes negras da negatividade e passavam a estudar minuciosamente o que acontecia com aquele povo, segundo a visão pobre e invejosa do marxismo. E para não ficarem  totalmente à margem da onda das invenções, inventaram a “Teoria da Conspiração” a que chamaram “Teoria Crítica”.
Só faziam mesmo criticar, no sentido mais depreciativo possível. Viam nas inovadoras linhas de montagem somente  a exploração dos  empregados pelos patrões; no sucesso do cinema, não o talento de artistas e  técnicos, mas um ardil pavoroso para apanhar os incautos americanos numa desmesurada teia, para obrigá-los a trabalhar para seus patrões, enriquecê-los e ainda se sentirem felizes.
Como velhos bruxos, cultivavam tais idéias, se alimentavam delas num lento e longo processo ruminante de compartilhamento, no qual o pensamento de um era fermentado pelos dos outros e re-absorvido por todos com maior intensidade de efeito. Cada detalhe da vida das pessoas era analisada  e interpretada negativamente por tais senhores que se achavam capazes de abranger os pensamentos e sentimentos alheios, com o objetivo de, com sua “ciência”, resolver os problemas da humanidade, a qual deveria agir exatamente da maneira que eles consideravam justa.
No entender dos membros da Escola de Frankfurt, asilados e mantidos pelos americanos, aquela cultura  era condenável e, portanto deveria ser exterminada por não estar de acordo com o pensamento daquela “meia dúzia”,  de seres que usurparam os direitos dos deuses.
Imprensiona a maneira como o autor de um texto dá detalhes da riqueza  de nuances, das minúcias, dos – para eles, europeus soturnos – novos costumes desse novo povo.  Dissecavam cada detalhe  sob todos os ângulos,  e tudo o que observavam era  negativamente  visto  por lentes de aumento. É indisfarçável a admiração, de tais  mentes de alta inteligência, pela engenhosidade dessa nova civilização  que eles teimavam em olhar com um olhar de   religiosos ultra-fanáticos, altamente reprimidos, diante de ocasiões de grandes prazeres. Só sabiam expressar condenação.
Poderiam agir de maneira diferente, como Charles Chaplin, que, ao contrário dos soturnos senhores, usou os próprios recursos  do cinema americano para através de seu talento, passar a sua mensagem de crítica aos, então, novos costumes da produção em massa. Sua mensagem foi absorvida, e até hoje é admirada porque foi produzida com eficiencia e talento. Seus compatriotas da Escola de Frankfurt ao contrário, sabiam apenas criticar, produzindo condenações e sentimentos lúgubres para os quais inventavam novos termos para classificar os comportamentos  daqueles que os alimentavam. Agiam como adolescentes imaturos, eles que nem tinham mais para onde voltar, porque sua Europa estava sendo arrasada por uma guerra motivada pela volúpia de poder de Adolf Hitler, inspirado e apoiado nas ideias marxistas, embora seja negado.
Os judeus sentiram na pele como a inveja, alimentada pelas ideias marxistas oriundas dos que não são capazes de produzir bens mas que são vorazes devoradores dos bens  alheios, quase causou a extinção de seu povo. Desse fato os judeus da Escola de Frankfurt são importantes cúmplices. Talvez esteja aí a origem de sua grande infelicidade, que teimavam exorcizar condenado as conquistas dos que viviam à sombra de Deus a  quem eles tinham renegado e criticado com grande veemência considerando ridículos os que nEle criam.
Como alguém que preza a sensatez poderia esperar, os frutos da Escola de Frankfurt não trouxeram alegria e nem bem-estar, muito menos para os próprios fundadores.
Walter Benjamin  suicidou-se logo em 1940.
Max Hokheimer se  desdisse  no prefácio da nova edição da Teoria Crítica, coletânea de ensaios escritos entre 1932  e 1941, assinado por ele em abril de 1968: “ Proteger, preservar e, onde for possível, ampliar a liberdade efêmera e limitada do indivíduo face à ameaça crescente a essa liberdade, é uma tarefa muito mais urgente  que sua negação abstrata, ou o por  em perigo essa liberdade com ações que não têm esperança de sucesso.”
            
Theodor Adorno pouco antes de sua morte, em 1969 desentendeu-se com Herbet Macuse por não poiar o movimento dos estudantes europeus. Ele não apoiava a ideia defendida por Marcuse de incentivar e apoiar a desobediencia civil.
Marcuse por sua vez, aproveitou a situação para ressuscitar as ideias da Escola de Frankfurt, junto aos jovens da Europa.
 Na minha humilde visão, essas ideias disseminadas continuam a infectar o continente europeu e a exportar seus esporos para todo o mundo. Talvez seja essa a razão pela qual a Europa e todos os países que aceitaram essas loucuras como se fossem sabedoria estejam em situação de franca decadência. Como poderá prosperar uma terra onde o empreendedorismo é condenado. Em que as pessoas que proporcionam emprego a outras  são consideradas exploradores de escravos. Onde toda eficácia e eficiência é sobretaxada em favor dos que esperam somente receber benesses das mãos dos governos. Onde todos têm apenas direitos, os infratores são considerados vítimas do sistema e os cidadãos honestos, e realmente trabalhadores, são alvo de espoliação dos governos,  cujos chefes se tornam ícones, fazendo cortesias com chapéu alheio. Em tal ambiente, os produtores de riquezas e subsídios são em número cada vez menor.
Os fundadores da Escola de Frankfurt, deram origem a um mundo triste e soturno como seus integrantes; que pretende que as pessoas reneguem suas origens, sua cultura  de berço em favor de uma ideologia alienígena inventada no fim do século XIX e que querem fazer vigorar, sem levar em conta a sede de evolução própria da natureza humana.
                   
                                                                             
      Baseado nos textos:
A tragédia de Frankfurt:
Da sociologia à filosofia da cultura, numa sociedade massificada -
 Por  Vamireh Chacon e:

-  A Indústria Cultural: O esclarecimento como mistificação das massas – 
Max Horkeimer e Teodor Adorno 
Giselle Neves Moreira de Aguiar
Texto escrito em 2011

Conselho Popular: você conhece um.


A maioria dos brasileiros conhece muito bem  os tais “Conselhos Populares”, embora  ignorem as reais finalidades deles. Atua neles, até protagoniza, passivamente.

 Tem causado polêmica  o decreto  n. 8.243, de 23  de maio de 2014 que submete os movimentos sociais à coordenação da Secretaria Geral da Presidência da República. Partidos políticos, protestam e o governo usa todas as suas forças para impingir o famigerado decreto, dourando a pílula com recursos de sofismas.

Artigos assinados por quem entende, dotados de respaldo e conhecimento, têm sido publicados explicando o quanto tal decreto é nocivo; porém, quem acompanha atentamente a mídia e a vida no quotidiano não precisa  ser nenhum especialista para entender as intenções por trás de tal decreto.

Muitas pessoas, dos mais diversos segmentos, já experimentaram fazer parte de algum conselho na sua comunidade, entre eles os chamados conselhos paroquiais, cujos propósitos anunciados são, ou eram até certo tempo,  os mesmos do decreto 8. 243 da Presidência da República  com "o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil." (Art. 1º); no caso dos paroquiais seria entre os fiéis e a "igreja particular”.

 Os membros de tais conselhos são todos ‘convidados'  e cada um se sente feliz  ao ser chamado à participar de decisões sobre ações que beneficiarão sua comunidade. Mas, já nas primeiras reuniões sente diminuir a alegria porque, sem que ninguém fale ou explique, cada reunião já começa tendo sua pauta rígida em todos os sentidos. Nenhum assunto é proposto, para ser discutido, avaliado, ponderado por um número de cabeças pensantes, cada uma com seu repertório de conhecimentos a serem partilhados, a respeito de determinado assunto de interesse coletivo. 

Trata-se, na verdade da participação em algo já decidido, quase sempre por uma única pessoa ou por um grupo bem pequeno. Na maioria das vezes, quem coordena a reunião apenas transmite o que foi decidido à sua revelia.

O incauto que se atreve a emitir a sua verdadeira opinião é visto como uma aberração, principalmente se a opinião for contrária ao objetivo da reunião que acontece apenas para chancelar a decisão pelo aval  do “Conselho”.

Um clima desconfortável se estabelece. Ninguém se atreve a emitir opinião.  Até que surge a primeira manifestação de aprovação, geralmente feita por pessoa de natureza muito emocionável, que adere à ideia somente pela aprovação da coordenação, sem, na verdade, ponderar o mínimo a respeito do que se trata a decisão. 

As outras pessoas acabam contagiadas pelo clima; estabelece-se um novo ambiente, artificial e violento para a consciência. Uma vez  que tais ideias são ‘inseridas' na comunidade, os outros integrantes dela, para serem bem vistos, vão se desconstruindo, abandonando suas convicções, para assumir outros valores, muitas vezes antagônicos aos antigos, propostos pelos “novos líderes”.

 No novo clima, as pessoas mais relevantes, as mais entusiasmadas, galgam os postos de destaque na vida da comunidade, embaladas pela vaidade  estimulada  através do ‘reconhecimento do seu valor’ pelo novo e maravilhoso líder; se sentem e se mostram cada vez mais 'importantes', daí para adquirirem um comportamento arrogante basta apenas um passo. Por serem, na maioria, muito pouco letradas, aderem visceralmente às novas ideias, e se tornam verdadeiros canhões ideológicos, prontos a proferir  palavras de ordem e  adjetivos (des)qualificativos aos que ousam interferir de alguma maneira nos novos e inconfessados objetivos que passam a vigorar. 

Nesse ambiente, as pessoas mais letradas e sensatas se afastam da vida ativa da comunidade. 

Um terrorismo silencioso, muito mais doloroso, atinge as consciências.Pais veem seus filhos praticar atos antes condenáveis e reivindicar aprovação e elogios. Pessoas dilaceradas compõem as famílias, divididas entre o amor ao membro de comportamento estranho e a própria consciência que clama por manifestação de condenação em defesa dele próprio. Reina a esquizofrenia.

Enquanto isso, os verdadeiros responsáveis por tanto sofrimento, os líderes que aparecem só de vez em quando, continuam a receber homenagens, tratados como celebridades, cultuadas quase como santos. O povo, que não mais pondera, não constata que são  os tais, os responsáveis por sua dor e sofrimento;  eles, quando aparecem, só falam de coisas positivas com voz e maneiras melífluas ou efusivas.  O trabalho de desconstrução já foi realizado, “democraticamente", com a participação direta da comunidade local, pela aprovação do “Conselho”. Ao grande líder cabe apenas tomar posse das consciências dos novos escravos mentais, a serem usados…

Uma observação feita com mais acuidade mostra que  em grande número das cidades pequenas do interior do país, tal fenômeno acontece em todas as áreas. Tudo foi politizado à nova maneira, e nos mais diversos “Conselhos" o modus operandi é sempre o mesmo. Deve ser por tal razão que o Sr. Ministro responsável pela Secretaria Geral da Presidência diz que o decreto visa apenas a coordenação do que já existe…

Giselle Neves Moreira de Aguiar
Texto escrito em junho de 2014

terça-feira, 3 de março de 2015

Pres. Dilma envia Comissão da Verdade à Venezuela






A Presidente Dilma Rousseff  determinou a ida da Comissão Nacional da Verdade, que tanto contribuiu para elucidar e publicar os casos de abusos dos direitos humanos durante o tempo da Ditadura Militar, quando ela própria sofreu na carne os efeitos de torturas, emocionais e físicas.

A Sra.Presidente disse ser insuportável observar que fatos semelhantes, ou até mesmo muito mais incisivos dos que os praticados na época da ditadura  no Brasil, estejam acontecendo hoje, aqui bem próximo de nós, no vizinho país da Venezuela. 

Amparada nos documentos do Mercosul, em artigos relativos a direitos humanos, e graças  à profunda amizade que une os governos dos dois países, a presidente enviou alguns membros da Comissão Nacional da Verdade para levantar dados e informações que possam, elucidar o que tem acontecido naquele país. A equipe é formada por pessoas profundamente interessadas em defender os direitos humanos.

 O grupo  deverá ter livre acesso às informações, tanto as fornecidas pelos presos políticos e pessoas ligadas a eles, assim como representantes do governo local.Faz parte das atribuições, também, prestar ajuda para formar uma Comissão Venezuelana da Verdade, com o inteiro apoio do Presidente Nicolás Maduro.

Ao final dos trabalhos,que deverão ser efetuados com presteza e diligência, deverá ser apresentado um relatório nas próximas reuniões dos dirigentes do Mercosul, da UNASUL(União de Nações Sul-Americanas,da OEA (Organização dos Estados Americanos) e da ONU (Nacões Unidas), além de ser  amplamente divulgado em todas as mídias.  Relatório esse assinado pelas duas comissões.


                                     Aurora Crepúspuculo