domingo, 12 de fevereiro de 2017

Moda, cultura e política

Primeiro incentivam a divisão por motivos banais, materiais, fisiológicos, que são apenas partes integrantes de uma pessoa humana. A ênfase nos detalhes do vestuário negro foi uma maneira de incentivar e explicitar a divisão. Mas o fato de valorizar o que identifica um povo  é uma coisa boa, apesar dos objetivos belicosos que podem estar por trás do “projeto cultural”. Se é que tal coisa pudesse existir, uma vez vez que a cultura é a expressão natural  da vida de um povo, e não algo  que os “entendidos”resolvam impor a partir de seus poderosos gabinetes.    

Como efeito colateral do objetivo, acontecem fatos como o de Curitiba,  em que uma jovem, em tratamento de quimioterapia, foi agredida por ativistas do movimento negro por usar um turbante.

 Em consequência, aparecem, nas redes sociais, postagens condenando a atitude dos ativistas. Afinal, em ambientes civilizados, o fato de uma moça branca usar um turbante à moda negra, longe de ser uma ofensa, seria um elogio, uma adesão a um costume considerado bom o suficiente para ser adotado.

Em seguida,  já vemos outras portagens propondo a apropriação dos costumes de outras etnias, como vingança(?). Algumas postagens chegam a sugerir que se adote  uma verdadeira salada de símbolos étnicos no vestuário. 

Então… Isso é tudo o que os  militantes do globalismo querem. Que ninguém se identifique com a própria cultura de origem. Que uma só cultura mundial  aconteça como uma hegemônica geleia, formada de pedaços avulsos de cultura, pequenos o suficiente para não despertar maiores amores por sua respectiva parte; e que seja maleável o suficiente para ser manipulada facilmente pelo grupo detentor do poder. 

Como são astutos os que há muito vêm utilizando contra as próprias pessoas sua inteligência,  bondade, e sentido natural de justiça. Existem inúmeras armadilhas feitas a partir da atenção colocada em determinado foco, cujas manifestações, no caso protestos, são sutilmente conduzidos aos interesses dos poderosos de plantão. 

Em resumo, duas coisas são importantes: devemos escolher e aceitar como verdade no meio de tantas postagens  sobre o tema  é: que o figurino da “moda negra”é realmente lindo! 



Fotos do Google, sem ter como identificar a autoria

E que cultivar a observação, e exercitar os links entre notícias, nos nossos dias, é questão de vida ou morte pessoal. Corremos o risco de deixar se ser pessoas para sermos coisas, movidas por meia dúzia de “iluminados”. 


Os bacanas de hoje realizam, com maestria, o que antes acusavam os outros de fazer.