quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Meias verdades sobre o kit gay

O PT reclamou, no STE, das postagens nas redes sociais ligando o candidato petista ao patrocínio do projeto nomeado  kit gay, um programa de implantação da ideologia de gênero nas escolas do primeiro grau, em todo o País, via Ministério da Educação.

Para quem acompanhou os fatos, parcamente noticiados pela ‘grande imprensa’, mas destacados  na internet por sites conservadores, pode ter clareza a respeito do assunto, dissecando as meias verdades, em partes verdadeiras e partes mentirosas.

É verdade que a proposta da implantação da ideologia de gênero nas escolas públicas e particulares, não é uma iniciativa do Ministério da Educação  quando Fernando Haddad o chefiava.

Como alguns sites petistas disseram, trata-se de propostas vindas de ONGs e Fundações internacionais.  Organizações tidas como instituições ‘filantrópicas’ que pagam “cientistas” como  Judith Butler (aquela que esteve no Brasil há cerca de um ano para promover a ideologia de gênero, e teve uma despedida nada calorosa no aeroporto) a peso de ouro, para dar “respaldo” à essa “bondosa novidade” que quer induzir as crianças a, desde a mais tenra idade, abraçar o homossexualismo e/ou outras formas de usar a sexualidade, entre elas a pedofilia, incestos, zoofilia e outras aberrações. Isso seria imposto como componente curricular nas escolas.

A nova visão da sexualidade humana, pretende considerar obsoleta a natureza humana e os valores culturais e éticos comuns à quase todas as etnias do planeta, que vigora há um sem número de milênios.

Esse grupo de poderosos que pode bancar dispendiosos estudos bizarros, considera que seus membros são mais sábios e poderosos do que as divindades de todas as crenças,  e também mais sábios do que todos os nossos antepassados, por isso quer ‘desconstruir’ todos os conceitos de bondade e retidão da humanidade, como os contidos nos  sentidos de família, religião e pátria, para substituí-los por outros, mais de acordo com seus variáveis interesses, os que esses “sábios senhores” considerem  que sejam mais benéficos. Para isso, o grupo conta o apoio e incentivo de órgãos da ONU.

Então, é verdade, esses projetos de nova visão de humanidade, tão modernos, chegaram prontos do estrangeiro e o nosso então ministro da Educação, com toda prontidão, disponibilizou milhões para que fosse implantado aqui, na Terra de Santa Cruz.

Livros, vídeos, e outros materiais didáticos exaltando o que a vontade da maioria democrática do povo, que é cristã, considera uma violenta ofensa à dignidade humana, um verdadeiro estupro das consciências das crianças, foram produzidos.

Aguardava-se apenas a aprovação no Congresso Nacional, quando o deputado Jair Bolsonaro botou a boca no mundo, dizendo verdades politicamente incorretas e ofendendo os sensíveis ouvidos das bondosas pessoas que consideravam muito certo,  e justo, expor as crianças a tal violência.

A bancada evangélica conseguiu impedir a aprovação da lei. Só por isso, Haddad não deve receber o título pai do kit gay, algo pelo qual tanto batalhou! 

Alguns dos  livros didáticos escritos, e desenhados, para o “programa contra a homofobia”(nome oficial do kit gay) foram, então, “comprados” pelo Ministério da Cultura e estavam (estão ainda?) à disposição das crianças nas bibliotecas das escolas. Isso porque o Ministério da Educação não teve aprovação do Congresso para executa-lo. 

Inconformado com a recusa de projeto tão importante, o governo federal petista acionou as prefeituras, induzindo-as a implementar, por meio de lei municipal, a ideologia de gênero nas escolas, com banheiros coletivos e tudo aquilo que o Congresso Nacional havia rejeitado, sob pena de perderem verbas do governo federal.

Muitos de nós tem a lembrança das homéricas batalhas ideológicas acontecidas nas Câmaras Municipais de diversas cidades. De um lado, o movimento LGBT local, a favor da lei, e do outro, pais, alunos, padres e pastores contra. Na grande maioria dos municípios a lei foi rejeitada.

De maneiras que, embora não aceite, talvez por modéstia, o título de pai, do kit gay, parece que  ex-ministro Fernando Haddad conseguiu registrar seu grande empenho na luta pela implantação dessa ideologia no Brasil, consignando sua apologia em suas obras literárias. Se não conseguiu efetivamente o título, faz jus a ele por mérito.


Nenhum comentário:

Postar um comentário