terça-feira, 16 de outubro de 2018

Eleições 1989/2018

Em 1989, no segundo turno para a eleição do presidente, tínhamos que escolher entre Collor e Lula.
Tinha, na época, 35 anos. E me recusei a votar em que se apresentava como um autoritário Hitler, e em que se anunciava como um clone de Fidel Castro.
Anulei meu voto.

27 anos depois, observo que pessoas que hoje estão na faixa de idade que eu tinha na época, sentem o mesmo em relação a Bolsonaro e Haddad. Posso compreendê-las.

Mas sou obrigada a constatar que, tendo Collor vencido,  parece ter-se deixado levar pela  vaidade enquanto os terroristas,  vencidos nas urnas, usurpavam seu poder por motivos que hoje podem ser considerados pífios, perto dos atos de terrorismo que têm sido praticados em todas as áreas da vida da Nação:

Desde o assalto aos cofres públicos, passando pela lavagem cerebral da juventude, e o sequestro das crianças da autoridade familiar aos conchavos no Supremo para soltar bandidos e impedir a checagem dos votos nas eleições. Chegando ao acinte de debochar do que os católicos têm de mais sagrado:  o Santíssimo Sacramento.

É muito grave a situação que vivemos. Por isso, peço à juventude de hoje, que considere que, a cada fração de tempo em que tratarmos como pessoas respeitáveis quem se comporta como terroristas, sua audácia em nos prejudicar aumenta. Já estão no estágio de querer nos obrigar a acreditar em mentiras e a dizer que verdade é ofensa.



Sun Tsu, no seu milenar livro “ A Arte da Guerra” nos diz que conhecer a si próprio e o inimigo que combate, é essencial.
Não estamos no tempo de pensar que somos ótimas pessoas, e que tratamos as pessoas como gostaríamos de ser tratadas. Com toda certeza, os que não levam Deus em conta, veem nossa virtude como fraqueza e tiram partido da nossa boa educação, que temos conseguido preservar a tão duras penas, num ambiente cada vez mais adverso a tudo que consideramos bem: respeito, dignidade, beleza, harmonia... tudo o produz enlevo de alma, o que produz o verdadeiro, e maior prazer de um ser humano: a alegria em produzir o bem, caraterísticas que hoje são tão vilipendiadas pela ditadura cultural ideológica implantada  há décadas, disfarçadamente por meio de sofisticados projetos de comunicação.
Hoje, quem ainda consegue perceber a própria identidade, não consegue deixar de votar em Bolsonaro, que difere de Collor por por seu comportamento durante quase duas décadas, tem exibido marcas de batalhas pela dignidade humana, como a recebemos de nossos antepassados, os que construíram a riqueza de que dispomos, também de todas as formas, desde um contínuo bullying dos meios comunicação, à facada real e concreta. 

Bolsonaro é bem mais forte que Collor, que se aliou a seus algozes; no entanto, os terroristas que tomaram de assalto o Poder no Brasil, continuam os mesmos, com o mesmo objetivo: destruir o que temos de bom para implantar o seu projeto de poder, que sabemos ser o mesmo que hoje vigora na Venezuela, que afirmam ser uma grande democracia.

Não podemos escolher sem considerar cada detalhe do está em questão.

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