sexta-feira, 15 de julho de 2016

Terrorismo à Maquiavel



Com base nas observações de comentaristas sobre assuntos internacionais, como o de  Lourival Santana, hoje, 15/07/2016, na rádio CBN, consideramos fatos que  podem determinar o sentido da caminhada tanto da humanidade, como de um povo em particular, especialmente o nosso, o brasileiro.

Santana observa que a data da comemoração da Queda da Bastilha é  especialmente  simbólica  negativamente para os radicais islâmicos. Eles  consideram que foi a partir dela que os movimentos político, intelectual e cultural deram origem à democracia ocidental, a responsável por  profundos danos culturais, especialmente nas colônias francesas, coibindo a religião e os costumes muçulmanos seguidos e cultivados pela imensa maioria da população.

 Como consequência de tal atitude, a França hoje tem um número muito alto de cidadãos oriundos das colônias árabes que se sentem marginalizados tanto na genuína cultura francesa como na de seu povo de origem. Pessoas assim sofrem grandemente, e se sentem atraídas pelo Califado do Estado Islâmico, como um lugar simbólico, uma pátria hipotética  pela qual  dão suas vidas. Observamos nós que esses jovens são vítimas de um engodo de pessoas que aliando um arremedo da fé do seu povo com as armas do terrorismo cultural moderno as induzem a praticar atos cada vez mais violentos,

A dor gerando dor leva a matutar. 
Que democracia é essa que não respeita a vontade da maioria? Como pode meia dúzia de intelectuais definir o que seja bom para o povo pensar e viver? Ora, almofadinhas franceses desde há muito tempo têm imposto seu modus vivendi a inúmeras pessoas onde tem chegado sua influência, seguida fielmente pelos mais vaidosos. Tal ideia, aliada às ações rompantosas dos norte-americanos para impor o “direito democrático” em diversos lugares, pode ter dado origem à sucursal do inferno que hoje vivemos em todo o planeta, com ações de terrorismo  acontecendo de maneiras inimagináveis, em lugares impensados.

“As bondades” impostas pelos novos déspotas culturais, simulando serem esclarecidos e com o apoio da burguesia, têm semeado dor por onde passam.   Seus autores querem que as pessoas tenham aquilo que eles próprios consideram bom. Veem as pessoas comuns como seres de segunda classe, ignorantes e presas fáceis de imbecís, como enxergam os líderes religiosos a partir da grande miopia que os impede a visão mais ampla do mundo e da vida no plano espiritual. Só neste plano acontece a verdadeira bondade, a misericórdia, a compaixão, a identidade comum entre seres humanos filhos de Deus, seja Ele chamado de Jesus Cristo, Alá ou Javé.

Intelectuais e os soldados da ideologia ateia  parecem ter sofrido a amputação do órgão natural humano que propicia a religiosidade, e pretendem que toda a humanidade os siga nesta aberração. Essa é a pior violência que hoje padece a humanidade. Com medo de cairem no fundamentalismo religioso, proíbem a religião por meio da intimidação cultural, sem perceber que a maldade que praticam é muito maior do que causaram todas as guerras acontecidas antes daquela em que as armas de Joseph Goebbels, as da comunicação, foram usadas. De lá para cá, elas são cada vez mais sofisticadas e suas consequências podem fazer a espécie humana involuir  cada vez  mais.

Como se não bastasse tanta tristeza pela notícia vinda da França, o jornal “O Estado de São Paulo” traz, na mesma edição de hoje, 15/07/2016, logo abaixo da manchete e da foto sobre a consequência do fato que aqui ponderamos, outra, que mostra, agora para para nós brasileiros, o caminhar no mesmo sentido: 

“‘Quero desidratar o centrão’, diz Temer”. 
Ora, o centrão está para o nosso país assim como a religião muçulmana está para os países árabes e o judaísmo está para o Estado de Israel; ele é formado na sua maioria por deputados ligados à religião cristã que, segundo o IBGE, compõe mais de 90% da população brasileira. É ele que tem impedido que a tirania da minoria ateia imponha seus valores, pelo menos os considerados esdrúxulos pela maioria, sobre o nosso povo. São esses deputados os que realmente representam a população, são os seus iguais.  Os que lutam pelo respeito e pela liberdade do cultivo das verdadeiras religiões, aquelas através das quais nossos ancestrais nos transmitiram o que há de mais sublime na existência humana.

Caso sua força seja 'desidratada', prevalecerão os outros deputados, os que parecem se comportar ainda como componentes da Corte, que vivem de exercícios mentais, e jamais participam dos trabalhos cada vez mais árduos daqueles  cujos interesses fingem defender, cobrando honorários cada vez mais altos. São os verdadeiros  tiranos, os bárbaros do nosso tempo. 

O povo brasileiro tem se mostrado muito à frente de seus dirigentes. Graças a Deus! Tal evidência   tem sido mostrada nas manifestações políticas populares. Aos poucos, e ordeiramente, como convém à nossa milenar civilização cristã, logo teremos aqui, a versão de uma necessária  “Queda da Bastilha”, feita à moda tupiniquim, pela simples deflação de ideias vigentes muito mais perigosas que as de Maquiavel.  Assim haverá espaço para a lógica e para a ordem natural das coisas, prevalecerá a estabilidade e o equilíbrio necessários para que destino da Pátria seja conduzido com discernimento  e firmeza ao ideal simples e natural que todo ser humano traz no seu DNA.

Giselle Neves Moreira de Aguiar

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