terça-feira, 19 de janeiro de 2016

QUANDO DUAS PLANTAS PRÓXIMAS NÃO COMBINAM ENTRE SI

Por Gilson Moreira Neves, texto e fotos



QUANDO DUAS PLANTAS PRÓXIMAS NÃO COMBINAM ENTRE SI.

Quando duas plantas de texturas parecidas, não compactas, apresentando seus ramos à mostra, podem dificultar entrosamento estético no conjunto dos jardins.
Em primeiro lugar, dizer que as suas cores não combinam entre si, é notório,
por serem comuns e agrupadas em touceiras.

Tentar compor plantas de texturas parecidas e altamente contrastantes em suas cores, em determinados lugares, podem não alcançar equilíbrio estético entre elas e com as demais plantas dos canteiros próximos.

No caso, tais plantas têm cores diferentes e chamativas, gerando concorrência visual, daí, a carência de harmonia, lembrando mais a um tumulto ou aparente descuido.
São, na verdade, plantas comuns, superresistentes e que suportam sol intenso.
A primeira a esquerda, conhecemos por CAMARÃO e a segunda GRAMOFONE LILÁS.

De crescimento rápido e de origem mexicana, a primeira, o camarão, apresenta suas espigas formadas de sépalas, de cor salmão, que escondem suas discretas flores brancas.

Acerta quem utiliza o camarão para cercas e ladeamento de muros, sem misturas. Sua beleza encontra-se nos maciços organizados.

Já os gramofones lilazes são mais vistosos e de divulgação gradual pelo mundo afora. Também não se deve misturá-lo com outras plantas. Seu efeito visual é certeiro quando estão longe de misturas.

Quando se aplica em grandes áreas, tanto o camarão como o gramofone lilás deve-se usar plantas com pouca significância floral, por perto, ou seja, que não produzam flores chamativas. Essas são conhecidas como plantas secundárias e de apoio, como por exemplo, as cinerárias, os clorofitos, as alterananteras, etc.
Na foto, o conflito entre essas plantas, justificado pelos comentários supra citados.

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