segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A mídia é a alma da política

A mídia é a alma da política.

Aprendemos a xingar os políticos e a atribuir a eles a culpa por todas as nossas mazelas e a responsabilidade por toda a corrupção.

Mas esquecemos de que eles jamais poderiam fazer o que fizeram, e fazem, sem o devido apoio da mídia.

Por quanto tempo aconteceram os fatos que nos conduziram a este estado de desordem, desmandos e inversão de valores sem que a "mídia" nos alertasse a que destino estávamos sendo conduzidos, como povo e como Nação?

Durante quantos anos as figuras que circulam hoje no noticiário policial frequentaram as colunas sociais e as editorias de política e economia em matérias recheadas de glamour?

Esse mesmo glamour, que há tanto tempo tem sido conferido a delinquentes, traficantes e bandidos de todos os naipes nas novelas e programas de entretenimento?
O mundo da arte e da cultura gravita em torno do mundo político e tem vivido da corrupção dele.

Enquanto os políticos enchem os bolsos, os próprios e os do partido, com o erário público, grandes veículos de comunicação se esmeram noutra forma de corrupção: a desconstrução dos valores da sociedade para substituí-los por um sem-valor generalizado. Os principais jornais e TVs do mundo, assim como as rádios de maior relevância, são fortes defensores do "politicamente correto", termo criado para inibir manifestações em defesa das ideias que desejam banir da sociedade. Essa é a mesma bandeira dos principais "líderes mundiais", interessados e responsáveis pelo politicamente correto.

Enquanto as novelas e programas de entretenimento, derramam tsunamis de mensagens subliminares  e agressões diretas, cada vez mais violentas, contra o conceito de família natural que vigora desde que a humanidade tomou conhecimento da própria existência, o Estado, chefiado pelos políticos, impõe, através do Ministério da Educação, a deformação das mentes das crianças, tirando dos pais um dos direitos humanos universais, que é o determinar a educação dos filhos.

Uma lavagem cerebral coletiva tem sido implantada em todo o planeta, de maneira que cada geração se torne mais frágil e submissa às ordens do politicamente correto, enquanto o Estado, conectado à nova ordem mundial, determina cada vez mais o que deve ser exibido, veiculado e ensinado às crianças. 

Os artistas, que vivem nababescamente dos recursos dos veículos de comunicação que, por sua vez têm como os maiores clientes os órgãos estatais, autarquias e as grandes organizações internacionais e que vivem de concessões governamentais, são os maiores interessados no sucesso da desconstrução do conceito de arte. Querem fazer da arte o que os políticos já fizeram com a administração pública.

Nesse ambiente sem Deus e sem paradigmas, tudo é arte. Não é mais necessário ter talento, suar a camisa, ter disciplina para conseguir sucesso. Basta estar bem com os chefões da mídia, que sempre estão bem com o governo, que, por sua vez, está cada vez mais com o monopólio do dinheiro.

 Uma máfia perversa, que usa recursos intangíveis para manipular o povo é formada por figurões da política e da comunicação. A ação da parte limpa da Justiça tem colocado na cadeia os empresários que se aliaram a ela, mas nenhum de nós viu ainda algum defensor do "politicamente correto" na cadeia.

Os que roubam só bens materiais sofrem sanções.
Os que roubam a dignidade, a liberdade, a identidade das pessoas, sua história, seus valores familiares e sagrados, esses continuam soltos, livres e operantes com violência cada vez maior.






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