sábado, 18 de julho de 2015

Usando armas pré-históricas em defesa do país e da humanidade



Ví, num documentário de TV, que numa ilha de Bornéu grandes animais existem em tamanhos muito menores, se comparados aos outros de sua espécie, devido aos poucos recursos naturais do local. A própria natureza se encarrega de fazê-los menores, para que possam continuar a existir consumindo menos dos parcos recursos.

Assistindo a uma  análise  dos últimos acontecimentos na vida política e econômica do país  feita por um grupo de comentaristas de política e economia  de um canal de TV a cabo  observei como andam confusos os nossos jornalistas. Suas análises genéricas e superficiais, engessadas em embalagens politicamente corretas compatíveis com o próprio veículo, não conseguem  abarcar a verdadeira situação em que vivemos. Fizeram-me lembrar os "grande pequenos” animais de Bornéu. Deveriam ser grandes, mas se mostram pequenos.

Preocupados em expor fato por fato de maneira elegante, a maioria deles não consegue fazer conexões entre uma notícia e outra, e menos ainda ver além da informação que a fonte lhe passa verbalmente. Exibem, involuntariamente, o cabresto ideológico que trazem incorporado via Gramsci, o emblema da Escola de Frankfurt. A maioria nem percebe que ele faz parte de sua indumentária cultural, da mesma maneira que alguém, pilotando uma moto, não presta atenção no próprio capacete. É automático.

Na escola de jornalismo aprendem que seus futuros patrões são monstros capitalistas que só pensam em manipular seus incautos leitores/espectadores/ouvintes porque são mancomunados com os que detêm os poderes político e econômico. Juntos, esses dinossauros exploram os pobres miseráveis que compõem a população, roubam seu tempo de justíssimo lazer para submetê-los a detestáveis horas de trabalho, fazendo de cada cidadão (termo que nunca usam com a devida conotação) um escravo, físico e mental.

Mas, acometidos de estranha esquizofrenia, ou obedecendo à natureza atraída para o que parecer ser melhor, a maioria dos novatos sonha em trabalhar nas grandes redes de TV. A  mesma visão míope de mundo apreendida na escola, a que faz ver todo patrão como explorador, toda religião como ignorância, e toda autoridade questionável, continua pautando as suas matérias. 

 Nos artigos e reportagens que tratam de família tradicional, polícia, e religião  as visões são todas de críticas e condenações, implícitas ou explícitas. Nossos jornalistas são formados na escola para terem apenas uma visão de mundo.  Tudo que possa transcender ou exigir um pouco mais de tempo em sua atenção, principalmente se disser respeito à religiosidade da maioria esmagadora do povo, é naturalmente rotulado como ignorância de gente manipulada, e a condenação latente vem com a mesma automação acontecida com quem pisa no freio do carro diante de um sinal de trânsito fechado.

Sendo assim, não têm acuidade suficiente para assimilar e muito menos analisar o comportamento de  figuras da política como os deputados Jair Bolsonaro, militar, Pastor Marcos Feliciano, Eduardo Cunha e os outros parlamentares que compõem a bancada evangélica. São incapazes de ouví-los com natural interesse jornalístico e de observar o que desejam sem que seja através de um arsenal de preconceitos. Só  conseguem  vê-los através das lentes ideológicas implantadas nas suas almas por professores marxistas ateus. 

Os mesmos que pregam contra o preconceito racista e sexista são agentes do mais cruel bullying contra os religiosos, sobre os quais só consideram as informações fornecidas pelos  inimigos. Devido a tamanha aversão que sofrem por tais pessoas fazem delas os piores conceitos, simplesmente por serem religiosas; ainda que, eles mesmos, quando crianças, também se deliciassem em cantar hinos nas escolas dominicais,  cultivassem  profundo respeito e admiração por  seus pais e  tivessem sentido o calor terno da feição deles. Tais  sentimentos foram submetidos a tantas críticas veladas e explícitas na faculdade, até que a religião  e o amor familiar se tornassem para eles  motivo de vergonha.

Como podem entender que os religiosos são os únicos que verdadeiramente combatem a tamanha corrupção que infecta todo o corpo da nossa Nação? Tomando como certa a afirmação de que  não são moralmente melhores, e nem piores do que todos os seus pares, são eles os únicos a defender a natureza humana das aberrações estimuladas por órgãos governamentais. Ministérios federais, obedientes à visão atéia de mundo seguida por uma minoria, emitem ordens para  controlar o que devem  aprender os estudantes nas escolas,  proibir a palmada dos pais nos filhos,  dizer se o cidadão pode ou não fumar e outras no mesmo sentido. Conseguem, os jornalsitas de hoje, ponderar o significado real do que tem acontecido?

Para exterminar a fé e o amor de Deus nas mentes e corações cristãs de 86% da população segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a corrupção  tem sido semeada cada vez mais cedo nas nossas escolas.   A bancada evangélica luta abertamente para que a visão de mundo revelada por Deus, sempre seguida pelos construtores do que há de bom neste mundo, seja também considerada, e a cultura da maioria democrática respeitada.

 Apresentados aos mais jovens como horrendos dinossauros, esses parlamentares representam a natureza da imensa maioria dos brasileiros diante de um pequeno número de mentes degeneradas que tencionam submeter toda a população à pobreza e miopia da sua condição humana: só  poder sentir prazer por meio do corpo, esse pobre aparelho biológico, a frágil embalagem do espírito humano; este sim, quando sadio, é capaz de maravilhas inimagináveis. 

Para defender a natureza humana da degeneração, o perigo ecológico diante  do qual  o rombo na Petrobrás  parece ser  apenas a destruição de um formigueiro, seja usada a força primitiva que movia nossos ancestrais diante das ameaças à sua gente, força ainda preservada heroicamente  pelos  tão combatidos religiosos. Porém, tal batalha só pode  ser percebida por  quem ainda faz uso do original aparelho de visão espiritual que acompanha um bebê humano desde o ventre materno, esse mesmo, que tem sido abafado pelo cabresto ideológico...


Giselle Neves Moreira de Aguiar

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