terça-feira, 28 de abril de 2015

AS ESCALADAS DO GRAFITISMO NA PAISAGEM URBANA

Por Gilson M. Neves texto e fotos








A cada momento podemos constatar, nos grandes centros, o grande aumento de poluição visual. São os edifícios e casas com fachadas em estado merecedor de reparos; coberturas de zinco e amianto destoando das fachadas deixando feios vazios entre  laje de cobertura e terraço;  praças abandonadas,  bancos quebrados  etc. mas se observarmos bem, a pichação de muros e fachadas vieram  para deteriorar cidades inteiras.

 Pelas análises encontramos existir três níveis de pichação: a marginal, a amadora e a prazerosa.

A marginal é manifestada por pessoas geralmente de pouca instrução para elaborar rabiscos dentro de um contexto lógico e estético; são pessoas  cujo tempo é dedicado a fazer malabarismos perigosos necessários para deixarem seus registros nas alturas como se fossem homens-aranha. São mensagens codificadas e de entendimentos específicos por entre eles. São também de cunho repetitivo, sem graça e de difícil remoção devido às alturas onde são rabiscadas e nas texturas corrugosas de difícil limpeza. Geralmente, esses grafiteiros são destemidos e vaidosos, dentro de seu limite cultural.

A amadora  é elaborada por artistas que dão tudo de si para dar vida e beleza aos muros da cidade e que, por trabalharem em planos de grande escala se perdem e pecam, ás vezes, nas proporções gráficas. Seus trabalhos são dotados de uma  certa lógica, porém, elaborados por traços inseguros que podem comprometer a obra.

A prazerosa, é elaborada por artistas  expressivos, profundo conhecedores de técnicas como proporções dos desenhos; dos temas explorados; das cores; do equilíbrio estético, valorizando e humanizando ruas e avenidas.

Medidas protetoras para sanar esses problemas:

Para se livrar do grafitismo poluente é necessário que os dirigentes municipais se empenhem em  ministrar medidas  educativas e técnicas e orientá-los através de aulas específicas para o aprimoramento de seus impulsos. É preciso criar uma política mais enérgica para  impedir que nossas cidades se tornem mais feias, fruto de vândalos.

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